A vida íntima de Laura. (C. Lispector)
Ler o conto e prestar atenção às seguintes estruturas, do ponto de vista tradutório:
1. «Vou logo explicando o que quer dizer “Vida íntima”.» (1° parágrafo)
2. «quer dizer que a gente...» [...] «na casa da gente».
3. «Dou-lhe um beijo na testa se você adivinhar. E duvido que você acerte! Dê três palpites».
4. «É uma galinha muito da simples».
5. «Mas briguinha à-toa».
6. « Tem gente que acha ela burríssima, mas isto também é exagero: quem conhece bem Laura é que sabe que Laura tem seus pensamentozinhos e sentimentozinhos».
7. «Laura vive apressadinha. Por que tanta pressa, oh Laura? Pois ela não tem nada o que fazer. Esta pressa é uma das bobagens de Laura. Mas ela é modesta: basta-lhe cacarejar um bate-papo sem-fim com as outras galinhas».
8. «Só uma galinha é diferente delas: uma carijó toda de enfeites preto e branco. Mas elas não desprezam a carijó por ser de outra raça. Elas até parecem saber que para Deus não existem essas bobagens de raça melhor ou pior».
9. «Come cada porcaria! Mas não é tão burra assim. Por exemplo: não come pedaço de vidro. Sabida, hein? ».
10. «Porque ela é muito vaidosa e gosta muito de estar bem-arrumada».
11. «Laura recebeu a visita das amiguinhas dela,...»
12. «Quando eu era do tamanho de você, ficava horas e horas olhando para as galinhas. Não sei por quê. Conheço tanto as galinhas que podia nunca mais parar de contar.»
13. «É engraçado gostar de galinha viva mas ao mesmo tempo também gostar de comer galinha ao molho pardo. É que pessoas são uma gente meio esquisitona».
14. «— Olá bicho. Como é que você se chama? — Xext, respondeu ele. — Falou, tá falado, disse Laura. E perguntou: quer que eu peça a Luís para cantar a sua vinda? — Não, disse Xext, porque ele acordaria todo mundo. E não valia a pena porque as pessoas não acreditam em mim, pensam que sou fantasma.»
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